quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Grupo do Leão - Columbano Bordalo Pinheiro

I Identificação da obra
Obra
O Grupo do Leão. Mede 200 cm de altura e 380 cm de largura.
Autor
Columbano Bordalo Pinheiro
Data
Período
Realismo começou por revelar-se no tratamento da paisagem, que se despiu da elevação e personificação românticas para se ater, simplesmente, na reprodução sossegada e neutra, do que se oferece à vista do pintor. Passou, depois, aos temas do quotidiano, que tratou de forma simples e crua.
Proveniência
Lisboa, Adquirido pelo Estado em 1953 e em exposição no museu do chiado.
Tema
Reunião lisbonense na cervejaria “Leão”. Que era o ponto de encontro de amigos, admiradores e discípulos, por causa de Silva Porto que voltou de Paris onde fora discípulo de Daubigny, tomou conta da cadeira de pintura da Escola de Belas-Artes de Lisboa e soube criar à sua volta um ambiente de vivo entusiasmo, verdadeiramente invulgar para a época. O jornalista Mariano Pina baptizou-os de "O Grupo do Leão". Tratava-se de um grupo sem estatutos nem regras, feito ao sabor de relações e de esperanças comuns, em que as discussões estéticas e o convívio eram bem alegres e, por vezes, bem vivas.
Técnica
Óleo sobre tela.

II Estrutura formal
Traço
Exprime movimento através do momento captado pelo pintor. Pincelada realista e fluida que capta as feições de cada individuo. O traço consegue transmitir um ambiente alegre.
Formas
absolutas, fechadas, simplificadas realisticamente e proporcionais. No quadro representa se 14 formas humanas.
Representação espacial
Neste quadro apresentação é tridimensional, porque tem volume e perspectiva.
Luz e sombra
Maioria do espaço estão iluminadas excepto de baixo da mesa. Os focos da luz não aparecem no quadro, a luz parece ser de candeeiro. O fundo é claro e neutro, espaço favorável à inscrição das figuras que se tornam silhuetas. A importância de claro-escuro é idêntico em toda a pintura e a paleta quase rejeita a cor referindo-se para uma poupança monocromática.
Cores
é uma escala reduzida de cores sendo essa escala constituída por: O amarelo (cor principal) transmite calor, luz e descontracção. Simbolicamente está associado à felicidade. É também uma cor energética, activa que transmite optimismo. O Ocre é uma cor quente, tal como o amarelo e o castanho. É pois uma cor activa que, significa movimento e espontaneidade. O Preto Significa dignidade, mas também se liga ao mistério.
Organização espacial
É um quadro muito cheio. O centro do quadro é único lugar vazio. Nesse lugar encontra-se uma toalha e uma garrafa com líquido suspeito. No quadro estão representados (como nos referimos anteriormente) 14 figuras As figuras dispõem – se numa faixa horizontal e estão emolduradas por colunas e um parapeito que asseguram a ideia de espaço teatral para os “estruturadores” da nova pintura portuguesa. Sentados, da esquerda para a direita: Henrique Pinto, José Malhoa, João Vaz, Silva Porto, António Ramalho, Moura Girão, Rafael Bordalo Pinheiro e José Rodrigues Vieira.
De pé, da esquerda para a direita: João Ribeiro Cristino, um dos proprietários da cervejaria, o empregado de mesa Manuel Fidalgo, Columbano Bordalo Pinheiro, outro proprietário e Cipriano Martins
Iconografia
Nós pensamos que o sítio pode estar relacionado com as pessoas devido ao orgulho e à auto-confiança do grupo, relacionado com nome do restaurante. Para mais informações consultar Cores.

Trabalho de:
Marina Balyuk
Miguel Queiroz Martinho

1 comentário:

  1. José Rodrigues Vieira como é referido em sua página não é afinal JOÃO Rodrigues Vieira? Para quando a emenda?

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